Olá pessoas, semana passada ficaram apenas com tirinhas minhas como conteúdo publicado por mim, Wesley Pires. Porem foi por uma razão especial. Sabe quando voltamos a jogar um jogo antigo no emulador, para poder relembrar como ele era, porem não paramos de jeito nenhum? Aconteceu isso por um tempo, e isso deve-se ao fato de ser o primeiro jogo que joguei no Super Nintendo. Sim, a coluna Recordar é Jogar da semana será sobre Super Mario World.

Me lembro como se fosse hoje quando minha “Babãe” trouxe um Super Nintendo para ser aberto no natal, porem foi montado antes por insistência de todos os filhos. E pintavam aqueles problemas de iniciante, como não saber andar acelerando, morrer facilmente na fase com água, etc. Porem creio que esta foi a melhor fase em se tratando de diversão entre família, pois até meus pais jogavam o Super Mario World. Inclusive foram algumas as vezes em que meus pais ligavam para a minha avó nas férias (eu passava as férias escolares por lá) e falavam coisas como “filho, consegui passar a casa assombrada da caverna”. Bons tempos que dificilmente voltarão.

Vamos à história do jogo: Mario, Luigi e a Princesa Peach estão passando férias na Dinossaur Land quando novamente os asseclas de Bowser raptam a Princessa. E quando rumam para resgatar a danada, encontram Yoshi, um dinossauro bípede verde (também conhecido como “cavalinho”) que pede ajuda para libertar seus irmãos, presos em ovos pelo Bowser e seus 7 filhos. A partir daí, Mario, Luigi e Yoshi começam a desbravar a Dinossaur Land derrotando os filhos de Bowser e libertando outros Yoshis.

O jogo segue o famoso estilo “plataforma”, onde você anda para frente (podendo regredir também), vai saltando obstáculos, encontrando itens até chegar ao final da fase. Um esquema bem simples, para um jogo que te proporciona níveis de desafios crescentes, principalmente na variedade de fases, não limitando apenas ao “ir pra frente e pulo”. E como nos outros jogos, os itens ajudam o Mario a progredir nas fases. Aliás, no Mario Wiki achei uma imagem que tinha naqueles guias do cartucho, mostrando bem cada evolução do Mario usando os itens:
Porem estes itens possibilitam apelações clássicas como em algumas fases usando a Cape Feather (“Pena da Capa” no original brazuca) é possível voar com ela até o final da fase, ou usando a Fire Flower (“Flor de Fogo” por aqui) para empurrar e derrotar chefes que ficam nas plataformas triangulares, como Iggy Koopa. Há outros itens como o P-Balloon que deixa o Mario com obesidade mórbida e a famosa Estrela (ou simplesmente “Star”) que o deixa sob efeitos de alucinógenos invencíveis.



Apesar de muitos terem começado suas vidas de gamer nos consoles anteriores como Master System, NES e seus genéricos ou até mesmo no Atari, o Super Nintendo foi o inicio da minha vida dos os jogos, e Super Mario World me divertiu por muito tempo. Creio que vale a diversão até hoje, mesmo que para a grande maioria o jogo não seja tão desafiador quanto em outrora.
Aliás, aqui vai um “off-topic” de uma teoria que eu pensei há pouco tempo: provável que em todos os jogos, Mario antes de conhecer a Princesa Peach, era um encanador a serviço do Bowser (ou de outra pessoa) que fez todos os encanamentos nos mundos dos jogos, e como deu merda (com o seqüestro da Princessa) e ele sabe os caminhos secretos entre os canos, ele se prontificou a salvar a danada. Essa teoria me martelou por um tempo, e nem sei se faz sentido. O que acham?
